terça-feira, 28 de abril de 2009

GLOBALIZAÇÃO DOS MEIOS DE PRODUÇÃO



CONDIÇÕES FAVORÁVEIS

Para que o processo de globalização atingisse os meios de produção, foi necessário que houvesse no mundo condições favoráveis para tanto. O fator que mais contribuiu para isso foi o desenvolvimento dos meios de comunicação e de transporte.
Na década de 1950, russos e norte-americanos iniciaram a corrida para a conquista do espaço sideral. Por trás dessa corrida, estavam interesses militares e comerciais. Tais interesses trouxeram como lucro, entre tantas coisas, o lançamento de satélited de telecomunicações. Graças a esses satélites é possível nos comunicarmos com qualquer canto do planeta via telefone, fax, televisão, rádio e internet.
A partir do momento em que ficou fácil falar com qualquer pessoa, estava detonado o processo de integração dos povos. E empresários, políticos, profissionais liberais, artistas e esportistas se valeram de tais facilidades para desenvolver seus negócios. Com isso, o comércio exterior de muitos países foi acelerado.
O meio de transporte que mais se desenvolveu para acompanhar o processo das telecomunicações foi o avião. Um comnsórcio franco-britânico produziu o Concorde, que voa com velocidade superior à do som, que é de 1,225 km/h.
A globalização acabou com a nacionalidade dos produtos. E aumentou ainda mais a febre do consumo.
Numa primeira etapa, os comerciantes ficaram felizes com o volume de vendas. Mas o país como um todo não ficou. As importações trouxeram consigo a concorrênci desleal do preço baixo. Desse modo, os produtos nacionais perderam muito do seu poder de competição e várias indústrias diminuíram seus faturamentos.


GLOBALIZAÇÃO E RIQUEZA

O processo de globalizante se impôs ao mundo como uma verdadeira epidemia. Para os ricos é uma maravilha poder viajar pelos quatro cantos do planeta, conectar-se à Internet, comprar carros e exibir celulares em cores. Mas para os pobres é um desastre.
O maior problema da globalização foi que pegou muita gente desprevinida. O Brasil tem passado por maus bocados na corrida global. A massa de excluídos sociais no mundo tem aumentado muito.
É preciso trabalhar ostensivamente em projetos para o nosso desenvolvimento.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Expansão das multinacionais: Multinacionais e Transnacionais


As empresas multinacionais são empresas que nasceram com uma nacionalidade e, com seu crescimento deixaram de ser apenas nacionais. Para que seus produtos fossem aceitos nos mercados dos países onde foram se instalando, devido a exigências locais, tiveram de passar por tantas modificações que perderam a indentidade de origem. Com isso, tornaram-se transnacionais.
A maior característica da empresa transnacional é que ela pode produzir os componentes de um produto num país, fazer a montagem final num segundo páis e vender esses produtos num terceiro país. No Brasil, os maiores exemplos de transnacionais são as indústrias de automóveis.
As empresas transnacionais são as maiores responsáveis pela globalização da produção.


O ENFRAQUECIMENTO DO ESTADO NAÇÃO

No Brasil, a palvra estado é usada para representar cada uma das unidades de federação, por exemplo, Estado de São Paulo. Assim, quando dissemos Estado-Nação, estamos nos referindo a um país, que apresenta unificação de leis, usos e costumes.
A Ciência Política, um ramo das ciências humanas, define Estado-Nação como o conjunto que congrega um povo, seu governo e seu território.
É preciso compreender bem o conceito de Estado-Nação para poder entender que o fenômeno da globalização da produção tende a enfraquecê-lo. A globalização está transformando o planeta Terra numa nação única, ignorando as fronteiras que delimitam seus territórios.


A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO

Os carros nacionais, por mais modestos que sejam, possuem agora os mais modernos recursos tecnológicos. Isso se deve a uma concepção completamente revolucionária adotada pela indústria automobilística: os sistemas modulares.
Atualmente, os veículos são montados a partir de módulos compactos que se encaixam para formar o todo.
Com isso, a fábrica consegue obter um produto acabado a preços mais competitivos em sua linha de montagem. Entretanto, essa sestemática desaguou num problema muito sério, o desemprego estrutural. Milhares de trabalhadores foram dispensados das indústrias, dando lugar a "colegas" biônicos. Por tabela, o emprego industrial no Brasil caiu 50% no períodode 1989 a 1998. E o montante de salários caiu 30% no mesmo período.